segunda-feira, 21 de outubro de 2013

ABANDONO

 





Aldeias abandonadas como esta em Portugal, são inúmeras, outrora com população
ativa que viviam de certa forma isoladas principalmente no Inverno, cultivavam os terrenos
agriculas para subscistência própria e criavam gado,  deslocavam-se duas  ou três vezes
anuais á feira que depois de o venderem compravam o necessário seguindo rigidamente a
lista pré-elaborada.
Era assim a forma de estar nestas paragens do interior, esquecidos pelo progresso e
governantes que apenas os vêm em estatísticas de votos.
O abandono é um processo lento, que acelerou de certa forma com o começo das guerras
coloniais, pois com a mobilização em massa de jovens estes viram-se forçados a saírem para
as cidades para receberem instrução militar, o convívio e conhecimento antes negado devido ao isolamento e falta de meios de comunicação acontece a possibilidade  de novas fixações
e a casamentos com pares de outras terras.
Após a libertação do país da ditadura politica abre-se ainda mais as possibilidades á livre
informação e mais acessível para nos tempos atuais completar-se com a informática que
acelerou mais este processo.
O local onde nascemos marca-nos para sempre, gravado na memória que nos incita sempre
no mínimo á visita, mas quando os antepassados que ficaram deixam de existir o motivo
da visita sofre um rude golpe, aliado por vezes aos difíceis acessos e falta de condições
as pessoas que saíram vão deixando gradualmente de o fazer, restando-lhes passar verbalmente uma imagem descritiva e relatos de passagens e hábitos ás novas gerações.
Resumindo o abandono dá-se por falta de apoio a essas populações, dando prioridade
á execução de rotundas por vezes em numero exagerado, subsidiar hotéis de luxo, etc.
Não é sensato num país onde o turismo é considerável nas receitas do estado, e já que
é impossível o retrocesso, pelo menos apostar nestas aldeias para turismo rural acessível,
assim como habitações do estado que devido á cessão de atividade ficam ao abandono,
onde também a habitação digna neste país é um flagelo nada se faz para dar uso positivo
a estes bens.





 
 
 

domingo, 13 de outubro de 2013

POVOA DO DÃO


Povoa do dão é uma povoação da freguesia de Silgueiros, distrito de Viseu, localizada
numa agradável área florestal, onde impera o silêncio interrompido suavemente pelo
pelo cântico das aves e o murmúrio das águas do rio.
Aldeia muito acolhedora de fácil acesso onde a disposição do casario é bem ordenada
juntamente com a beleza das mesmas.
A aldeia medieval foi reconstruída com finalidade turística, que dispõe de piscina e
restaurante tendo outras opções como passear pelas margens lindíssimas do rio ou
visitar a bonita cidade de Viseu, que dista a escassos km de distância.
Local de excelência para passar férias ou fim de semana para descontrair a azafama
citadina a que somos expostos no quotidiano.